Esse curioso console foi lançado pela Dynacom em 1993, e era quase um NES portátil, digo quase porque ele precisava ser ligado na TV, e não tinha uma tela nele, por isso não é considerado um portátil, ele era apenas um videogame com controle embutido que precisava ser ligado na TV. Tenho poucas informações desse console, por isso não arriscarei dar informações que não sei se são corretas ou não, mas o que sei dele é que ele tem um sistema sem fio com uma antena em que ele podia funcionar em uma TV sem precisar de cabos, sintonizando ele no canal 12 ou 13, mas ele também podia funcionar por cabo RF. Seu controle embutido tinha função turbo, e ele tinha outra entrada para segundo jogador em uma de suas laterais. Ele tinha um botão eject para ejetar os jogos também, e funcionava tanto a pilhas quanto fonte externa. Esse talvez seja um dos consoles mais curiosos da Dynacom.





Propaganda de revistas de época sobre o Handyvision:

O Geniecom foi fabricado pela empresa do mesmo nome e começou a ser produzido em 1992. Ele tinha somente o sistema de 72 pinos, mas tinha um grande diferêncial, ele possuia Game Genie embutido, ideal para quem gostava de trapacear nos jogos. Sua fonte era externa, ele vinha até com o livro do Game Genie, e tinha alguns grandes diferenciais, alguns deles ainda não confirmei por não conhecer esse console pessoalmente, mas o que posso falar é que ele vinha com entrada para fones nos controles e tinha um botão de eject para ejetar os jogos.

Segue mais algumas fotos do Geniecom:

Console fabricado pela IBTC e lançado em 1990. Ele tinha somente o slot de 60 pinos padrão japonês e seu visual era quase idêntico ao Famicom original, mas com alguns detalhes diferentes. Seus controles eram embutidos no console como no Famicom original, e a IBTC lançou alguns cartuchos com a marca do Super Charger, mas esses jogos não eram fabricados por ela, eles eram importados da Ásia, provavelmente da China. Sua fonte era externa e ele tinha um botão eject para ejetar os cartuchos, talvez tenha sido um dos primeiros clones a ter esse botão.

Segue mais algumas fotos do console:




 Propaganda de revistas de época:

Console lançado pela Dismac em 1989, esse console era quase idêntico ao NES original. Seu sistema era somente o de 72 pinos americano, e para jogar jogos de 60 pinos era necessário um adaptador, sua fonte é externa. Seus controles eram um pouco parecidos com os controles originais do NES americanos, mas a desvantagem deles era que os fios dos controles saiam pelas laterais, e isso podia atrapalhar seus jogadores, e só um dos controles tinha os botões Select e Start, mas os plugs dos controles eram os mesmos do NES original. A Dismac chegou a lançar jogos de 72  pinos com a marca dela e também alguns acessórios como a pistola.

Segue mais algumas fotos do Bit Systen:




Provavelmente uma propaganda de época, mas não tenho certeza...

Console fabricado pela saudosa Chips do Brasil em 1994, esse console tinha um design totalmente inspirado no Super Famicom, o SNES japonês... Ele foi lançado meio que tardiamente, pois em 1994 já estavam na moda os consoles de 16 bits e já estava começando a geração dos 32/64 bits. Sua fonte era externa. Provavelmente foram fabricados poucos consoles. O Prosystem-8 tinha somente o slot de 72 pinos padrão americano e para jogar jogos de 60 pinos precisava de um adaptador. Seus controles eram bastante legais e eram os mesmos controles que a chips do Brasil lançava para outros consoles, para quem não conhece, a Chips do Brasil fabricava uma série de controles para diversos sistemas, como SNES, NES, Mega Drive, Master System entre outros, e esses controles eram chamados de Super PRO, eles tinham uma ótima qualidade e tinham diversas chaves e botões, muita gente desejava ter esses controles na época, eles eram tão legais que vinham até com um chaveiro em miniatura do controle de brinde.

Segue mais duas fotos do Prosystem-8, uma delas propaganda da época:

Esse talvez seja o clone de NES mais popular do Brasil e provavelmente o mais vendido, ele foi lançado pela Gradiente em 1989 e curiosamente alguns anos depois, ela virou a representante oficial da Nintendo no Brasil e chegou a fabricar o NES original por aqui a partir de 1994. O design do Phantom System era um verdadeiro Frankenstein, pois sua carcaça era inspirada no Atari 7800 (Dizem que a Gradiente pretendia lançar o Atari 7800 por aqui, mas acabou desistindo devido ao fracasso desse console), seus controles eram totalmente inspirados no controle de 3 botões do Mega Drive japonês, e sua pistola era quase idêntica a pistola Light Phaser do Master System! Mas mesmo assim o Phantom System agradou e fez um enorme sucesso no Brasil. O Phantom tinha fonte externa e uma boa qualidade de som e imagem, talvez uma das melhores de clones nacionais, mas seus pontos fracos eram que ele tinha somente o slot de 72 pinos padrão americano e seus controles apesar de serem inspirados no bom controle de 3 botões de Mega Drive, eles tinham os botões A e B invertidos, ao invéis de ser B e A assim como no NES original, isso confundia e atrapalhava muito seus jogadores. Outro ponto fraco era seus botões de Ligar/Desligar e Reset, que com o tempo se desgastam e começam a enferrujar, e para Ligar ou desligar por exemplo era preciso apertar o botão com bastante força, e muita gente acaba se desfazendo de seus consoles por causa disso, alguns trocam os botões por outros, outros fazem modificações e colocam chaves alternativas nos seus consoles, mas eu tive sorte de conseguir um console com esse defeito, e um amigo removeu esses botões, e lixou e desentortou eles, fazendo eles ficarem como novos, hoje os botões desse meu Phantom funcionam normalmente.

Foram lançados uma série de jogos e acessórios para o Phantom, como uma pistola (Com o nome de Laser Gun e inspirada na Light Phaser do Master System) e um adaptador para colocar jogos de 60 pinos padrão japonês, e curiosamente a Gradiente tinha licença para lançar jogos do NES como se fossem originais, mas não os jogos oficiais lançados pela Nintendo, e sim os de algumas softhouses como a Tangem, a Activision entre outras empresas. Alguns anos depois, em 1993, a Gradiente em uma fusão com a Estrela criou a Playtronic e com ela trouxe a Nintendo de forma oficial para o Brasil, representando a Nintendo no Brasil e fabricando seus consoles, mas em 1996 a parceria com a Estrela foi desfeita e a Playtronic deixou de existir, passando então somente a Gradiente a fabricar os consoles da Nintendo, curiosamente a Gradiente deixou de fabricar o Phantom System no início dos anos 90 para fabricar o Nintendo 8 bits original junto com a Estrela...

Segue algumas fotos do Phantom System:



Propaganda de época do Phantom System:

Esse foi o terceiro clone de NES lançado pena CCE em 1991. Esse console era quase idêntico ao Top Game VG-9000, mas tinha algumas pequenas diferenças como os controles que eram outros, inspirados nos controles de 3 botões do Mega Drive apelidados de feijões aqui no Brasil, mas esses controles eram invertidos e tinham 4 botões de disparo, dois normais (B e A) e mais dois com funsão turbo. O modelo dele era chamado de VG-9000T para diferenciar ele do Top Game, e ele tinha fonte interna 110/220v e tinha o sistema double system também. Dizem que na época dele os seus jogos eram fabricados pela empresa Vic Video Games, uma espécie de empresa laranja da CCE, não sei dizer se a CCE ainda fabricava aqueles cartuchos de 60 pinos que o pessoal gostavam.

Segue mais algumas fotos do console:



Mais uma foto que achei do manual:

Esse é a evolução do VG-8000, fabricado pela CCE em 1990. Ele foi o primeiro clone nacional que tinha o sistema double system, ou dual slot para alguns, com duas entradas para os dois sistemas de NES, os padrões japonês (60 pinos) e americano (72 pinos) sem precisar de adaptador. Seus controles podiam ser removidos do console ao contrário do VG-8000, e eles eram muito mais anatômicos que eles. Ele também tinha uma pistola muito boa e ele tinha fonte interna 110/220v. Os cartuchos que a CCE costumava a fabricar eram os de 60 pinos e eles eram muito bonitos, a CCE mandava bem com esses cartuchos e alguns fãs e colecionadores consideram seus cartuchos mais bonitos que os originais do Famicom, a CCE também fabricava alguns cartuchos de 72 usando a marca dela, e outros com uma empresa laranja chamada Vic Video Games. Depois do Top Game VG-9000 a CCE lançou o Turbo Game (VG-9000T), que tinha algumas pequenas diferenças como os controles que eram diferentes e melhores.

Segue algumas fotos do Top Game VG-9000:





Mais uma foto da pistola do Top Game VG-9000:

O Top Game VG-8000 foi o primeiro clone de NES fabricado pela CCE. Ele foi lançado em 1989 e foi produzido por pouco tempo, pois em 1990 a CCE lançou o modelo VG-9000, com mais funcionalidades como o sistema de dois slots (Com os slots de 72 e 60 pinos), entre outras funcionalidades. O VG-8000 era compatível apenas com o sistema de 60 pinos japonês, seus controles eram inspirados nos controles do do Coleco Gemini, e também do Supergame VG-3000 da própria CCE, que eram clones de Atari, e eles eram ligados diretamente no console como o Famicom original da Nintendo, eles não podiam ser removidos normalmente e também tinha os botões Select e Start apenas no player 1. O console tinha fonte interna e para jogar jogos de 72 pinos era necessário um adaptador. Esse console é considerado raro hoje em dia e cobiçado por alguns colecionadores, pela dificuldade em consegui-los por existir poucas unidades, e por ter sido fabricado por pouco tempo. É até fácil achar alguns consoles em péssimo estado, sem os controles originais ou modificados com entradas para controles normais, mas um console VG-8000 em ótimo estado, completo com caixa é quase impossível de achar, por isso ele é considerado raro.

Segue mais algumas fotos do console:

Esse é o quarto Dynavision dentre uma dezena de modelos que a Dynacom lançou, ele foi lançado em 1995. Ele tinha um design mais compacto que as versões anteriores, e os controles que vinham com ele eram os Turbo Flash Control (TPC-1). Não sei dizer se algum modelo dele vinha com o controle manche Turbo Jet Control, mas alguns modelos como o Dynavision 4 Radical vinha com a pistola Turbo Flash Gun. Alguns modelos desse console vinham com uma fita multi jogos 7 em 1. Ele tinha o sistema Dual Slot e sua fonte era interna 110/220v, e sua principal diferença era que ele vinha com um botão de Eject, para ejetar os cartuchos, esse era o grande diferencial do console. Assim como o Dynavision 3, a Dynacom lançou algumas versões diferentes do Dynavision 4, e as principais versões são os modelos Advance, Action e Radical. Infelizmente achei poucas fotos boas para postar do Dynavision 4 aqui, não achei nem a caixa do primeiro modelo, só o do Radical, mas segue algumas fotos do Dynavision 4:

O Dynavision 3 Action foi a última versão do Dynavision 3 lançado pela Dynacom dentre uma variedade de versões do Dynavision 3. Ele foi lançado em 1994 e era mais simples que as outras versões anteriores do Dynavision 3. Ele tinha 3 botões na frente e não 4 como os outros modelos, o botão que não tinha era o do volume, e ele não tinha a entrada para fones no seu controle manche. Essa versão vinha com dois controles diferentes, o controle manche Turbo Jet Control e o controle Turbo Pad Control, mais conhecido como TPC-1, que era inspirado no controle de 3 botões do Mega Drive, mas que tinha 6 botões, dois A e B, e dois AB, que eram dotões que acionavam o A e B juntos. Curiosamente os botões A e B do controle eram invertidos, os controles originais do NES tinham os botões B antes do A, e em alguns clones como os do Dynavision 3 (TPC-1) e os do Phantom System tinham os botões A antes do B, isso confundia e atrapalhava alguns jogadores que eram acostumados com controles de outros NES. Os 6 botões do TPC-1 tinham 3 botões normais (A, B e AB normais) e os botões turbos do A, B e AB. Atrás desse controle tinha uma chave de efeito slow, que o jogo ficava em câmera lenta e o LED do controle piscava. Ele tinha fonte interna 110/220V e o jogo que vinha com o Dynavision 3 Action era o F1 Race, esse modelo não acompanhava a pistola Turbo Flash Gun.



Segue mais duas fotos que achei do console:





Uma curiosamente pessoal minha é que o Dynavision 3 Action foi o meu primeiro videogame, ganhei ele em 1995 aos 9 anos de idade, e fiquei quase 1 ano só jogando o jogo F1 Race, pois meus pais não sabiam comprar jogos para o meu console... Infelizmente eu doei ele em 1997 para um primo meu quando ganhei meu SNES, mas em 2000 comprei outro Dynavision 3 de um vizinho, e ele não era o mesmo modelo Action que tive, mas era o primeiro modelo do Dynavision 3, e esse console foi um dos primeiros consoles da minha coleção quando decidi colecionar videogames. Eu tenho ele até hoje e funciona perfeitamente.

O Dynavision 3 Radical foi o segundo modelo do saudoso Dynavision 3 da Dynacom. Esse modelo tinha algumas pequenas diferenças do primeiro modelo, mas a principal delas era que ele vinha com a pistola Turbo Flash Gun acompanhando o console, e o primeiro Dynavision 3 não vinha com ela. Outra diferença era que  que ele tinha as entradas AV e RF no centro da parte de trás do console, o primeiro modelo vinha com as entradas em uma das laterais da parte de trás, aqui esta uma foto mostrando as entradas AV e RF dele:



Alguns modelos ainda vinham com o controle Turbo Pad Control (TPC-1), mas esses consoles eram provavelmente o modelo +Radical. Segue mais algumas fotos do Dynavision 3 Radical: